16 research outputs found

    Análise sociodemográfica da epidemia de Aids no Brasil, 1989-1997

    No full text
    OBJETIVO: Descrever a evolução temporal da epidemia de Aids, no nível individual, sob a perspectiva de variáveis sociodemográficas e comportamentais, com ênfase na escolaridade. MÉTODOS: Foram analisados os casos de Aids de 20 a 69 anos de idade, notificados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde e diagnosticados entre 1989 e 1997, com diferença maior que sete dias entre as datas de óbito e de diagnóstico. Foram considerados três graus de escolaridade: "grau I" (com até 8 anos de estudo), "grau II" (com mais de 8 anos de estudo) e "ignorado". Para cada sexo, foi analisada a evolução temporal da distribuição dos casos por grau de escolaridade, região, tamanho populacional do município e categoria de exposição. Foi utilizado um modelo logístico multivariado para avaliar o efeito conjunto dessas variáveis. RESULTADOS: O grau de escolaridade foi "ignorado" em 22% dos casos. Entre os casos com escolaridade informada, percentuais mais elevados de "grau I" foram observados no sexo feminino, nas regiões Sudeste e Sul, nos municípios com menos de 500 mil habitantes e nas categorias de exposição "heterossexual" e "uso de drogas injetáveis". Observou-se uma redução gradativa do percentual de casos com maior escolaridade ao longo dos anos analisados para ambos os sexos e em todas as variáveis analisadas, menos pronunciado na categoria de exposição "homo/bissexual". CONCLUSÕES: A epidemia de Aids no Brasil teve início nos estratos sociais de maior escolaridade e depois se expandiu entre as populações com menor escolaridade, principalmente do sexo feminino, residentes em municípios de menor população e por meio das exposições heterossexuais e do uso de drogas injetáveis

    A sociodemographic analysis of the AIDS epidemic in Brazil, 1989-1997

    No full text
    Made available in DSpace on 2010-08-23T16:58:39Z (GMT). No. of bitstreams: 3 license.txt: 1848 bytes, checksum: 065d6d859656233d2adf16a5535d274c (MD5) LANDMANN_BASTOS_Analise Sociodemografica AIDS_2002.pdf: 187971 bytes, checksum: ab14bc429fe51780c4eee1a96bb01502 (MD5) LANDMANN_BASTOS_Analise Sociodemografica AIDS_2002.pdf.txt: 37387 bytes, checksum: 289edaee8ad0145d697b8053b4c8d830 (MD5) Previous issue date: 2002Made available in DSpace on 2010-11-04T14:20:02Z (GMT). No. of bitstreams: 3 LANDMANN_BASTOS_Analise Sociodemografica AIDS_2002.pdf.txt: 37387 bytes, checksum: 289edaee8ad0145d697b8053b4c8d830 (MD5) LANDMANN_BASTOS_Analise Sociodemografica AIDS_2002.pdf: 187971 bytes, checksum: ab14bc429fe51780c4eee1a96bb01502 (MD5) license.txt: 1848 bytes, checksum: 065d6d859656233d2adf16a5535d274c (MD5) Previous issue date: 2002Parcialmente financiado pela Coordenação Nacional de DST e Aids do Ministério da SaúdeBrasil. Ministério da Saúde. Coordenação Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids. Brasília, DF, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Informação Científica e Tecnológica. Departamento de Informações em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Informação Científica e Tecnológica. Departamento de Informações em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, BrasilOBJETIVO: Descrever a evolução temporal da epidemia de Aids, no nível individual, sob a perspectiva de variáveis sociodemográficas e comportamentais, com ênfase na escolaridade. MÉTODOS: Foram analisados os casos de Aids de 20 a 69 anos de idade, notificados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde e diagnosticados entre 1989 e 1997, com diferença maior que sete dias entre as datas de óbito e de diagnóstico. Foram considerados três graus de escolaridade: "grau I" (com até 8 anos de estudo), "grau II" (com mais de 8 anos de estudo) e "ignorado". Para cada sexo, foi analisada a evolução temporal da distribuição dos casos por grau de escolaridade, região, tamanho populacional do município e categoria de exposição. Foi utilizado um modelo logístico multivariado para avaliar o efeito conjunto dessas variáveis. RESULTADOS: O grau de escolaridade foi "ignorado" em 22% dos casos. Entre os casos com escolaridade informada, percentuais mais elevados de "grau I" foram observados no sexo feminino, nas regiões Sudeste e Sul, nos municípios com menos de 500 mil habitantes e nas categorias de exposição "heterossexual" e "uso de drogas injetáveis". Observou-se uma redução gradativa do percentual de casos com maior escolaridade ao longo dos anos analisados para ambos os sexos e em todas as variáveis analisadas, menos pronunciado na categoria de exposição "homo/bissexual". CONCLUSÕES: A epidemia de Aids no Brasil teve início nos estratos sociais de maior escolaridade e depois se expandiu entre as populações com menor escolaridade, principalmente do sexo feminino, residentes em municípios de menor população e por meio das exposições heterossexuais e do uso de drogas injetáveis.OBJECTIVE To describe the temporal evolution of AIDS epidemic analyzed from a socio-demographic and behavioral perspective and focusing on the individual’s educational level. METHODS All AIDS cases aged 20 to 69, diagnosed with more than 7 days of difference betweenthe dates of death and of diagnosis and reported to the Ministry of Health’s Case Report Data Center from 1989 to 1997 were analyzed. Three educational levels were considered: “level I” (less or equivalent to 8 years of schooling), “level II” (more than 8 years of schooling) and “unknown” (no available information). A descriptive analysis of the temporal evolution of the distribution of AIDS cases during the study period was carried out for both sexes and categorized by educational levels, geographic region, county population size, and exposure categories. Multivariate logistic analysis was performed to assess the variables combined effect. RESULTS Information on educational level was not available in 22% of the cases. Where there was available information, higher percentages of “level I” were observed among females, in the southeast and south regions, municipalities with less than 500,000 inhabitants, and in the “heterosexual” and “IDU” exposure categories. For all variables analyzed, it was observed a gradual reduction on the percentages of cases with a higher level of education, in the time period analyzed, for both sexes, less intense among the cases in “homosexual or bisexual” exposure category. CONCLUSIONS The AIDS epidemic in Brazil started in social strata of higher educational level, spreading to populations with low educational level, especially among females, as well as to smaller population counties, through heterosexual contacts and use of injecting drugs

    Accuracy of a probabilistic record linkage strategy applied to identify deaths among cases reported to the Brazilian AIDS surveillance database

    No full text
    Since record linkage errors can bias measures of disease occurrence and association, it is important to assess their accuracy. The aim of this study is to assess the accuracy of a multiple pass probabilistic record linkage strategy to identify deaths among persons reported to the Brazilian AIDS surveillance database. An HIV/AIDS national surveillance database (N = 559,442) was linked to a total of 6,444,822 deaths registered (all causes) in the Brazilian mortality database. To estimate standard measures of accuracy, we selected all AIDS cases with a date of death registered in the surveillance database from 2002 to 2005 (N = 19,750) and 38,675 cases known to be alive in 2006. The linkage strategy presented a sensitivity of 87.6% (95%CI: 87.1-88.2), a specificity of 99.6% (95%CI: 99.6-99.7), and a positive predictive value of 99.2% (95%CI: 99.1-99.3). We observed a small variation in the validity measures according to some putative predictors of mortality. Our findings suggest that even large and heterogeneous databases can be linked with a satisfactory accuracy
    corecore